Aqui mantemos informações sobre os encontros do Grupo de Apoio ao Parto Natural de São Carlos - SP
GAPN São Carlos - SP
Quem somos nós
- Vânia Bezerra e Tatiana Nagliati
- São Carlos, SP, Brazil
- Psicólogas, doulas e mães, trabalhando pela humanização do parto. Vânia Bezerra- (16) 99794-3566/3413-7012 www.vaniadoula.blogspot.com vaniacrbezerra@yahoo.com.br Tatiana Nagliati - (16) 3372-7489 / 99172-1839 tatiananagliati@gmail.com
domingo, 19 de dezembro de 2010
Mãe desafia o médico e tem seu bebê do seu jeito!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
OFICINA DE AMAMENTAÇÃO
Direcionada a gestantes que desejam preparar-se ou mães com bebês de até 6 meses.
Dia 30/12/2010 - terça-feira - das 19h00 às 21h00.
Investimento: R$50,00 o casal – R$ 25,00 para cada acompanhante adicional.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
CONVIVENDO COM UM BEBÊ - PREVENÇÃO E CUIDADOS
CONVIVENDO COM UM BEBÊ - PREVENÇÃO, CUIDADOS E PRIMEIROS SOCORROS
Público Alvo: Gestantes com acompanhantes ou casais com bebês de até 6 meses.
Carga horária: 3 horas.
Horário: das 19h00 às 21h30. (Por favor não se atrasem para não terminarmos muito tarde).
Data: 14/12/2010 (terça-feira)
Investimento: 50,00 - um acompanhante não paga. Se quiser levar mais uma de uma pessoa: 30,00 para cada acompanhante adicional.
Inscrições Antecipadas: pelo telefone (16) 3307-6953 ou pessoalmente no Instituto de Psicologia Comportamental - Rua D. Pedro II 2095 Jd Macarengo - nas proximidades da Rodoviária.
Objetivo: preparar as gestantes e mães para o cuidado com o bebê: como conviver com o bebê, prevenir acidentes e como socorrê-los.
Conteúdo:
1. Ter um bebê em casa: o que muda?
2. Choro - cólicas - engasgos - refluxo - febre
3. Prevenção de acidentes
4. Primeiros socorros
5. O banho do bebê.
Facilitadoras:
Jamile C. C. Bussadori - (COREN 83389)- enfermeira obstetra/parteira. Graduada pela Universidade Federal de São Carlos em 1999. Mestre e Doutora pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Parteira do Arte de Nascer, prestando assistência à gestação, parto e pós-parto domiciliar, desde 2008.
Tatiana C. F. Nagliati - (CRP 06/99230) Psicóloga, Educadora Perinatal e doula. Formada pelo Grupo de Apoio à Maternidade Ativa, atendendo como doula desde 2007. Psicóloga do Instituto de Psicologia Comportamental.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
WORKSHOP: GESTAÇÃO, PARTO E SIMBIOSE
WORKSHOP GPeS CONFIRMADO NA DATA 23/10
IMPORTANTE: VENHAM VESTIDAS COM ROUPA DE GINÁSTICA OU LEGGINGS COM BLUSA LARGUINHA. O TRABALHO É CORPORAL. NÃO COMPAREÇA VESTIDA DE CALÇA JEANS OU VESTIDO POIS COMPORMETERÁ SEU APROVEITAMENTO DO CURSO.
Gestação, Parto e Simbiose, com Cláudia Rodrigues
Dia 23/10/2010, das 08h00 às 18h00, no Sarvananda Yoga, em São Carlos – SP
Intervalo de uma hora para almoço, com opção de almoçar no local.
Mais informações com Vânia: (16) 3375-1648 / 9794-3566
Público alvo: estudantes e profissionais da área da saúde cuja formação e interesse sejam direcionados para o atendimento de gestantes, parturientes e nutrizes. Mulheres grávidas ou que pretendem engravidar também serão bem vindas à nossa turma.
Cláudia Rodrigues - Terapeuta Corporal (Bioenergética, Biossíntese, Biodinâmica e Educação Somática) formada pelo Centro de Estudos Neo Reichianos (SP). Educadora Somática Existencial formada pelo Centro de Educação Somática Existencial (SP) Autora dos Livros “O lado Esquerdo da Borboleta Amarela (Ed. Céu e Terra, 1997), e “Bebês de mamães mais que perfeitas” (Ed. Centauro, 2008).
Endereço do seu Blog: http://buenaleche-buenaleche.blogspot.com/
Conteúdo:
Fecundação
Quando corpos sadios não se deixam fecundar
A separação entre o desejo e a vontade
A mãe mal vista – a mulher ressentida
Gestação
Os três primeiros meses – a implantação
Sentimentos Ambivalentes
Danças dos hormônios – os sintomas
Simbiose e Rejeição
Os três meses do meio – o desenvolvimento
O rei na barriga – ou seria uma rainha?
Tornar-se mãe – deixar de ser filha
Os três meses finais - ansiedade de separação
O medo do parto: grande mestre ou vilão
Trabalho de parto
O medo de expulsar Fantasias de dilaceração
A expulsão vista como tragédia
A expulsão sentida como solução
Dar a passagem – dar à luz
Cortar a simbiose ou continuidade somática?
Amamentação
A agressividade da expulsão reparada pela amamentação
A agressividade da expulsão e a euforia do parto
Transtornos da amamentação após o parto
Transtornos da amamentação após a cirurgia
Amamentação e simbiose do bebê
Amamentação sentida como prisão
Amamentação: uma viagem rumo à autonomia do bebê
Corpo, Arte e Conclusão
Valor:
*350,00 à vista até o dia 10/10
*2x190,00 até o dia 10/10 (1ª parcela no ato da inscrição e 2ª parcela no dia da oficina).
*400,00 até a véspera, se ainda existirem vagas. (Não receberemos inscrições na hora).
Promoção: Grupo de Apoio ao Parto Natural - São Carlos SP
Atenção: restam apenas 05 vagas. Reserve a sua o quanto antes.
Para efetuar sua inscrição escreva para vaniacrbezerra@yahoo.com.br
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
CONVIVENDO COM UM BEBÊ - PREVENÇÃO E CUIDADOS
CONVIVENDO COM UM BEBÊ - PREVENÇÃO E CUIDADOS
Público Alvo: Gestantes com acompanhantes ou casais com bebês de até 6 meses.
Carga horária: 3 horas.
Horário: das 9h00 às 12h00.
Data: 28/08/2010
Investimento: 50,00 - o acompanhante não paga.
Inscrições Antecipadas: enviar e-mail para vaniacrbezerra@yahoo.com.br ou pelos telefones: 3375-1648 / 9794-3566 (op Claro).
Dúvidas sobre a oficina: entrar em contato com Vânia, por e-mail ou telefone.
Objetivo: preparar as gestantes e mães para o cuidado com o bebê: como conviver com o bebê, prevenir acidentes e como socorrê-los.
Conteúdo Programático:
1. Ter um bebê em casa: o que muda?
2. Choro - cólicas - engasgos - refluxo - febre
3. Prevenção de acidentes
4. Primeiros socorros
5. O banho
Facilitadoras:
Jamile C. C. Bussadori - (COREN 83389)- enfermeira obstetra/parteira. Graduada pela Universidade Federal de São Carlos em 1999. Mestre e Doutora pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Parteira do Arte de Nascer, prestando assistência à gestação, parto e pós-parto domiciliar, desde 2008.
Tatiana C. F. Nagliati - (CRP 06/99230) Psicóloga, Educadora Perinatal e doula. Formada pelo Grupo de Apoio à Maternidade Ativa, atendendo como doula desde 2007. Psicóloga do Instituto de Psicologia Comportamental.
Vânia C. R. Bezerra (CRP 06/51759). Psicóloga, Educadora Perinatal e Doula . Graduada pela Universidade Federal de Uberlândia em 1996, com Aprimoramento Profissional em Psicologia Clínica Hospitalar pela PUC Campinas em 1998. Educadora Perinatal (cursos para gestantes) formada pela Grupo de Apoio à Maternidade Ativa em 2004. Curso de Extensão em Preparação Psicológica e Física para a Gestação, Parto, Puerpério e Aleitamento pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP em 2006. Oferece cursos para gestantes e acompanha partos como doula, desde 2004.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
OFICINA DE PARTO
Parto ATIVO
Objetivo: preparar as gestantes para um parto ativo e seus acompanhantes para ajudá-las durante o trabalho de parto.
Parto ativo: diferente do que se vê nos partos tradicionais, onde a gestante se encontra passiva à mercê das orientações e intervenções médicas. Ativo no sentido de movimentar-se durante o trabalho de parto, evitando deitar-se. Ativo para o(a) acompanhante que desejar estar junto e preparado(a), não só para assistir como para auxiliar.
Conteúdo:
1. O que esperar no trabalho de parto.
2. Como saber a melhor hora de ir para a maternidade.
3. A respiração durante o trabalho de parto e durante as contrações.
4. Posições para facilitar o trabalho de parto.
5. Como o acompanhante pode ajudar.
O acompanhante pode ser o pai do bebê, sua mãe, sua irmã, ou sua melhor amiga... Qualquer pessoa que estiver disposta a estar junto e te ajudar, e com quem você se sinta completamente à vontade.
Direcionada a gestantes no último trimestre da gestação, com ou sem acompanhantes.
Dia 21/07/2010 - quarta-feira - das 19h00 às 22h00.
Investimento: R$50,00 o casal – R$ 25,00 para cada acompanhante adicional.
Vagas limitadas. Somente com Inscrições Antecipadas: enviar e-mail para vaniacrbezerra@yahoo.com.br , ou pelos telefones: 3375-1648 e 9794-3566.
Local: IPC – Instituto de Psicologia Comportamental - Rua Pedro II, 2.095 Centro Tel: (16) 3307.6953
Aguardem confirmação de novos módulos, num curso completo para gestantes:
Gestação saudável, Amamentação, Primeiros Cuidados com Recém-Nascido (incluindo primeiros socorros).
E também um módulo especial para estudantes e profissionais que atendem gestantes e parturientes.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Parto Domiciliar em Bauru
http://jardimdeom.blogspot.com/2010/06/relato-do-parto-domiciliar-de-anahi.html
Lindo exemplo de como se pega as rédeas do parto nas próprias mãos! Se a maternidade não me oferece condições de ter o parto que eu quero, então eu só vou para a maternidade caso exista realmente necessidade de intervenção.
"Ser realista em relação ao parto é esperar que corra tudo bem"!
Naolí Vinaver Lopez - parteira mexicana com um dos menores índices de transferência para o hospital.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
OFICINA DE PARTO
Parto ATIVO
Objetivo: preparar as gestantes para um parto ativo e seus acompanhantes para ajudá-las durante o trabalho de parto.
Parto ativo: diferente do que se vê nos partos tradicionais, onde a gestante se encontra passiva à mercê das orientações e intervenções médicas. Ativo no sentido de movimentar-se durante o trabalho de parto, evitando deitar-se. Ativo para o(a) acompanhante que desejar estar junto e preparado(a), não só para assistir como para auxiliar.
Conteúdo:
1. O que esperar no trabalho de parto.
2. Como saber a melhor hora de ir para a maternidade.
3. A respiração durante o trabalho de parto e durante as contrações.
4. Posições para facilitar o trabalho de parto.
5. Como o acompanhante pode ajudar.
O acompanhante pode ser o pai do bebê, sua mãe, sua irmã, ou sua melhor amiga... Qualquer pessoa que estiver disposta a estar junto e te ajudar, e com quem você se sinta completamente à vontade.
Direcionada a gestantes no último trimestre da gestação, com ou sem acompanhantes.
Dia 10/06/2010 - quinta-feira - das 19h00 às 22h00.
Investimento: R$50,00 o casal – R$ 25,00 para cada acompanhante adicional.
Vagas limitadas. Somente com Inscrições Antecipadas: enviar e-mail para vaniacrbezerra@yahoo.com.br , ou pelos telefones: 3375-1648 e 9794-3566.
Local: IPC – Instituto de Psicologia Comportamental - Rua Pedro II, 2.095 Centro Tel: (16) 3307.6953
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Off - presente atrasado do dia das Mães
Um grande beijo, e meu profundo respeito por nós, ma~es, que mais do que os governantes dos países chamados de "primeiro mundo", temos o poder de mudar o futuro, formando filhos conscientes e responsáveis.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Carta Aberta a Alexandre Garcia sobre "a bobagem do Parto Humanizado"
Quem está brincando com a saúde?
Caro Sr. Alexandre Garcia,
Somos mulheres ativistas da Rede Parto do Princípio, uma rede nacional, com mais de 100 mulheres por todo o Brasil, que luta para que toda mulher possa ter uma maternidade consciente e ativa através de informação adequada e embasada cientificamente sobre gestação, parto e nascimento.
É com profundo pesar que recebemos em pleno dia das mães uma fala cheia de preconceitos sobre a maternidade em um veículo de comunicação pública.
Diante de sua fala, nota-se o profundo desconhecimento das políticas de controle de infecção hospitalar, como também da legislação que garante a toda mulher o direito à presença de um acompanhante de sua livre escolha no pré-parto, parto e pós-parto imediato. Não é só uma "bobagem" do Ministério da Saúde. É lei (Lei Federal n° 11.108 de 2005). Uma lei que vem sendo sumariamente descumprida por todo o país.
Transcrição realizada a partir do áudio disponível em:
http://cbn.globorad io.globo. com/colunas/ mais-brasilia/ MAIS-BRASILIA. htm
"[...] eu tô criticando essa bobagem do Ministério da Saúde de parto humanizado.. . será que vão deixar entrar um pai na sala cirúrgica pra infectar a sala cirúrgica? O pai barbudo, cabeludo, bêbado, sei lá o quê, mas enfim... hã... vestido com... com poeira da rua numa sala cirúrgica? Isso é um absurdo. Ah, mas é o parto de cócoras... tudo bem, peça para sua mulher fazer um parto de cócoras pra ver o que vai acontecer com o joelhos dela, não é índia, nã... vão... vão acabar... É um sofrimento. Ah, porque as cesárias... eu disse olha... que ele mesmo concorda que o... o serviço público as cesárias só é feita [sic] em último caso... é parto normal normalmente. .. não precisa ficar anunciando que o hospital do Gama vai ter isso [...]"
Existem normas de controle de infecção hospitalar que devem ser cumpridas por toda a equipe de saúde, pelos pacientes e por seus acompanhantes. Independente se são "cabeludos", "carecas" ou "barbudos". Seguidas essas normas, não há porque restringir o acesso do acompanhante. O direito da mulher não pode ser violado a partir de discriminação, de preconceito.
Várias pesquisas comprovaram que a presença do acompanhante no parto proporciona uma série de benefícios como: maior sentimento de confiança, aumento no índice de amamentação, diminuição do tempo de trabalho de parto, menor necessidade de parto cirúrgico, menor necessidade de medicação, menor necessidade de analgesia, menores índices de escores de Apgar abaixo de 7, menor necessidade de parto instrumental, menores taxas de dor, pânico e exaustão, entre vários outros benefícios. Diante desses indícios, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza, desde 1996, a presença de um acompanhante para a parturiente.
E isso não é bobagem. São pesquisas científicas.
Hoje, existe a possibilidade da mulher escolher a melhor posição para o parto. De posse de evidências científicas, muitos profissionais não mais recomendam uma única posição, mas permitem que a mulher encontre a posição mais confortável para dar à luz. Para a posição de "cócoras", que é como são chamadas algumas posições verticalizadas, existem apoios e banquetas. Há também muitas mulheres que conseguem ficar de cócoras sem comprometer os joelhos, mesmo as não-indígenas.
"[...] O ministério da saúde não fez só isso não. O Ministério da Saúde tá estimulando agora pessoa com HIV a engravidar. Eu duvido que o Ministério da Saúde vá fazer uma... uma cesária pela terceira vez numa mulher com HIV e respingar sangue nele pra ver o que vai acontecer. É uma... é uma maluquice. Tão fazendo uma brincadeira com a saúde... Tá lá escrito na instituição a saúde é direito de todos e dever do Estado. O Estado não está cumprindo seus deveres com a saúde... e os problemas são de gestão, são administrativos. [...]"
Atualmente, diante de assistência médica adequada, nós mulheres podemos ter uma gestação e um parto mais seguros tanto para nós, quanto para os bebês. Inclusive as mulheres HIV positivas. Existem protocolos, embasados cientificamente, para os atendimentos às soro-positivas que evitam a transmissão vertical do HIV. Todos nós temos direito à reprodução. Existem também protocolos de rotinas que protegem a equipe de saúde para que não tenham contato com sangue ou secreções; e de providências caso haja algum acidente. E isso não é maluquice. É biossegurança.
E se o Estado está tomando providências para que o pai mais "barbudo" possa acompanhar sua esposa no nascimento de seu filho, e para que pessoas como eu, como os soro positivos e até como você possam ter fihos e netos em segurança, isso não é "bobagem", isso é dever do Estado.
Mas se o senhor ainda tiver críticas à "bobagem" do Parto Humanizado ou aos partos das mulheres soro positivas, por favor, embase suas considerações com argumentos fundamentados cientificamente. Porque disparar informações incorretas em meios de comunicação pública é anti-ético e um descalabro. E é vergonhoso.
Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos.
Rede de Mulheres Parto do Princípio
www.partodoprincipi o.com.br
Transcrição CBN
http://cbn.globorad io.globo. com/colunas/ mais-brasilia/ MAIS-BRASILIA. htm
Sexta, 07/05/2010
Estado não está cumprindo seus deveres com a Saúde
Estevão: Alexandre Garcia, bom dia.
Alexandre Garcia: Bom dia, Estevão.
Estevão: Alexandre, na entrevista que fizemos semana passada com o governador Rogerio Rosso, obviamente, foi destacado durante a conversa esse plano que ele desenhou para a área de saúde... que diz respeito a uma autonomia para os gestores das unidades hospitalares. Só que, criou-se aí um grupo que vai definir o montante que cada unidade de saúde terá, então isso demora né? Quando cria-se esse grupo de trabalho, demora... enquanto isso... o caos impera.
Alexandre Garcia: Demora tanto que o Arruda já tinha anunciado isso. Pois é, o Arruda já tinha anunciado isso, por isso que demora. Até hoje não foi feito, hã. E o que... o problema é de gestão mesmo... não é possível que falte esparadrapo em hospital, e não é só em hospital de base não. Tá faltando tudo em toda parte, falta buscopan, falta soro, falta glicose... falta o básico... coisas... faltam sondas para fazer cirurgia, faltam lâminas de... de... de bisturi. Eu tava conversando agora de manhã com o secretário de saúde e ele me disse ah que eu peguei uma bomba que foi acumulada durante oito anos. Eu disse, ó, seu secretário, tem que romper esse círculo vicioso, o problema é gestão mesmo, tem que resolver essa história... aí, ele... ah... porque a conversa começou, eu criticando.. . eu disse pra ele assim... olha, eu vi aqui um anúncio do... eu tô criticando essa bobagem do Ministério da Saúde de parto humanizado.. . será que vão deixar entrar um pai na sala cirúrgica pra infectar a sala cirúrgica? O pai barbudo, cabeludo, bêbado, sei lá o quê, mas enfim... hã... vestido com... com poeira da rua numa sala cirúrgica? Isso é um absurdo. Ah, mas é o parto de cócoras... tudo bem, peça para sua mulher fazer um parto de cócoras pra ver o que vai acontecer com o joelhos dela, não é índia, nã... vão... vão acabar... É um sofrimento. Ah, porque as cesárias... eu disse olha... que ele mesmo concorda que o... o serviço público as cesárias só é feita em último caso... é parto normal normalmente. .. não precisa ficar anunciando que o hospital do gama vai ter isso. Aliás, o hospital do gama neste momento tá exportando pacientes pra outros hospitais porque anunciaram que tá maravilhoso mas não deve tá tão maravilhoso assim porque muitos hospitais tão exportando pacientes aqui pro plano... plano piloto... que a coisa não tá funcionando direito, nê? Em parte alguma e falta tudo. Agora eu fico me perguntando como o médico vai trabalhar? O ministério da saúde não fez só isso não. O Ministério da Saúde tá estimulando agora pessoa com HIV a engravidar. Eu duvido que o Ministério da Saúde vá fazer uma... uma cesária pela terceira vez numa mulher com HIV e respingar sangue nele pra ver o que vai acontecer. É uma... é uma maluquice. Tão fazendo uma brincadeira com a saúde... Tá lá escrito na instituição a saúde é direito de todos é dever do Estado. O Estado não está cumprindo seus deveres com a saúde... e os problemas são de gestão, são administrativos.
Estevão: Ô Alexandre, nessa conversa que você teve agora pela manhã com o secretário de saúde ele... como você já adiantou é... disse que herdou uma bomba, né? Que está sendo ativada há alguns anos. O que você sentiu dele? Ele tá otimista, tá pra baixo? Isso vai se resolver?
Alexandre Garcia: Ele... ele tá dinamizado, ele tá energizado. Ele tá querendo fazer as coisas. Ele... ele é de carreira, da fundação, ele é médico... é do ramo sim... agora, eu não sei se uma pessoa sozinha consegue resolver isso tudo. Tem que ter muito poder na mão, tem que ter recurso. O governo federal manda recurso, os recursos vão pra outro lugar. Tanto que... o que... o que a CGU nesse momento tá... num... tá recebendo aí o governador Rogério... Rogério Rosso mandou informações... mas...ah... não tão acreditando. .. porque é um descalabro o que aconteceu aqui... um escândalo vergonhoso, nã?... de dinheiro na mão, dinheiro nas cuecas, dinheiro nas meias... e aí falta pra saúde desse jeito que tá faltando. E que significa vida e morte pras pessoas... eu acredito que isso não é apenas um... um crime de desvio, isso é um crime contra a vida o que está se praticando contra a saúde aqui no Distrito Federal.
Estevão: Alexandre, bom fim de semana, até a segunda.
Alexandre Garcia: Bom fim de semana a todos, até segunda, Estevão.
Referências Bibliográficas:
BRÜGGEMANN, O. M.; PARPINELLI, M. A.; OSIS, M. J. D. Evidências sobre o suporte durante o trabalho de parto/parto: uma revisão da literatura. Cadernos de Saúde Pública, 21 (5): 1316-1327, Rio de Janeiro, 2005.
DRAPER, J. Whose welfare in the labour room? A discussion of the increasing trend of fathers' birth attendance. Midwifery 13, 132-138, 1997.
GUNGOR, I.; BEJI, N. K. Effects of Fathers' Attendance to Labor and Delivery on the Experience of Childbirth in Turkey. Western Journal of Nursing Research, vol 29; March, 2007.
KLAUS, M. H.; KLAUS, P. H. Seu Surpreendente Recém-Nascido. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria MS/GM nº 2.616 de 12 de maio de 1998. Diário Oficial da União, 13 de maio de 1998.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo para prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis. Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília, Ministério da Saúde, 2006.
NAKANO, A. M. S.; SILVA, L. A.; BELEZA, A. C. S.; STEFANELLO, J.; GOMES, F. A. O suporte durante o processo de parturição: a visão do acompanhante. Acta Paul Enferm 20(2): 131-7, 2007.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, Maternidade Segura, assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra, 1996.
STORTI, J. P. L. O papel do acompanhante no trabalho de parto e parto: expectativas e vivências do casal. Dissertação (Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública) - Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004.
ZHANG, J.; BERNASKO, J. W.; LEYBOVICH, E.; FAHS, M.; HATCH, M. C. Continuous labor support from labor attendant for primiparous woman: A meta-analysis. Obstetrics & Gynecology vol. 88 nº 4 (2), 1996.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Shantala - massagem para bebês
terça-feira, 20 de abril de 2010
Excesso de proteção faz mal ao seu filho
Beijos, muitos!
Vânia.
www.vaniadoula.blogspot.com
Boa parte das crianças e adolescentes brasileiros vive como dentro
de uma bolha, protegida dos aspectos mais triviais da realidade.
É preciso dar-lhes autonomia, porque o maior risco é criar
uma geração despreparada para a existência
Daniela Macedo e Gabriella Sandoval
Vejam a integra o artigo no link abaixo: vale a pena!
http://clippings-artigos.blogspot.com/2010/04/excesso-de-protecao-faz-mal-ao-seu.html
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Um parto melhor é possível
Parto natural pode ser tranquilo e seguro
Muito comum em vários países da Europa, o parto natural voltou a ser assunto depois que a supermodelo Gisele Bündchen contou que essa foi sua escolha na hora de ter o filho, Benjamin. O bebê nasceu na casa dela, dentro de uma banheira. No Brasil, o grande número de cesarianas – segundo dados do IBGE, elas equivalem a 43% dos partos, índice considerado alto e distante do ideal pela Organização Mundial da Saúde - levanta uma questão: é realmente necessário passar por uma cirurgia para dar à luz?
Segundo a terapeuta corporal e acadêmica de enfermagem Cristine Young, mais conhecida como Kira Young, o parto natural pode ser feito quando não há risco para a mãe ou o bebê durante a gestação. “A equipe que acompanha a gravidez é composta de um médico, uma enfermeira com especialização em obstetrícia e uma assistente. Esse grupo conhece bem a família e a casa, fica muito próximo e oferece uma assistência diferenciada, que se estende para antes e depois do nascimento do bebê”, diz ela.
Enquanto o parto normal é realizado dentro de um hospital, com uma série de procedimentos que incluem até anestesia, o parto natural costuma ser feito na própria casa da gestante, sem o uso de medicamentos. “Acreditamos na fisiologia do parto. O ambiente domiciliar oferece privacidade e tranquilidade, fazendo com que a mulher esteja focada no ato de colocar o bebê para fora. Nessa hora, o organismo libera analgésicos naturais, e o uso de água quente ajuda a aliviar as contrações. Existe uma sabedoria do corpo que é resgatada”, explica Cristine.
Quem comanda o parto natural é a mulher. O planejamento, feito ao longo da gravidez, respeita o tempo da mãe e da criança, bem como as diferentes fases da gestante. "Na hora do nascimento, a mãe tem a liberdade de se movimentar e escolher a melhor posição para ter o bebê, por exemplo. E o método ainda tem um custo mais baixo do que o de um parto convencional", garante Cristine.
Durante o parto natural, o médico fica de sobreaviso, mas raramente está presente. Quem acompanha o processo é a enfermeira especializada e a acompanhante, chamada de doula. Pessoas próximas da gestante, como o marido e outros familiares, ficam livres para assistir ao nascimento. “O bebê sai e vai direto para o colo da mãe. Ela fica com ele o tempo inteiro, é a primeira a segurá-lo e a primeira pessoa que a criança vê, tornando aquela ligação ainda mais forte”, conta Cristine.
Para imprevistos que possam surgir na hora do nascimento, o material trazido pela enfermeira e sua acompanhante inclui um kit básico de emergência. “A questão da dor é outra preocupação das mães. Não falamos em dor do parto, mas sim em ondas. Conforme a mulher entende o processo, vai se entregando aos poucos e percebe que, a cada contração, o bebê está mais perto de sair. Quando ele é expulso, a dor acaba e é esquecida diante daquela carinha sedutora”, afirma Cristine.
http://gnt.globo.com/EstarBem/Materias/Parto-natural-pode-ser-tranquilo-e-seguro.shtml
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
Gestantes se submetem ao parto inseguras
Paloma Oliveto
Publicação: 25/01/2010 07:00 Atualização: 25/01/2010 10:01
O resultado positivo no exame de sangue é motivo de comemoração, mas também de muitas dúvidas para as mulheres. Mães de primeira viagem e até mesmo as que já passaram por uma gestação costumam se sentir inseguras, e nem sempre o médico tem tempo para esclarecer os questionamentos sobre todas as etapas da gravidez.
O que já era uma desconfiança virou certeza para a enfermeira obstetra Luciana Magnoni Reberte, da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP). A partir de uma pesquisa patrocinada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ela constatou que, da fase pré-natal ao puerpério, as mulheres recebem pouca orientação sobre as mudanças que vão acontecer na vida delas.
As dúvidas das gestantes estimularam a enfermeira a escrever uma cartilha, vencedora da oitava edição do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o Sistema Único de Saúde, promovido pelo Ministério da Saúde. Disponível gratuitamente pela internet, a publicação tem como objetivo desmistificar as principais dúvidas acerca da gravidez e, assim, garantir um parto seguro para a gestante. A cartilha foi elaborada com a ajuda das próprias grávidas. Luciana montou um grupo formado por oito gestantes e quatro futuros pais no Hospital Universitário da USP. “No começo, a proposta era fazer um trabalho sobre os desconfortos corporais e emocionais, mas abrindo espaço para saber quais as dúvidas mais comuns”, conta. Em nove sessões, surgiram diversos questionamentos: desde perguntas sobre alimentação a preocupações com a saúde do bebê.
Depois de fazer uma pesquisa em São Paulo, a enfermeira obstetra constatou que não havia nenhuma publicação gratuita totalmente voltada para o esclarecimento de questões práticas. Na segunda fase da pesquisa, ela construiu o texto, que foi aprovado por profissionais da área da saúde e por um grupo de outras nove gestantes.“Muitas vezes, vi que as mulheres chegavam até mesmo à fase da amamentação sem ter tido nenhuma informação prévia sobre isso. Nem todas as gestantes têm acesso a informações e possuem alta escolaridade. Mas mesmo as que têm costumam ficar cheias de dúvidas”, diz Luciana. Ela afirma que, no geral, as consultas com o obstetra são muito rápidas, e o profissional tende a se concentrar em aspectos mais técnicos, como auferir a pressão da grávida, verificar o colo uterino e auscultar o coração do bebê. “A gestante acaba não tendo abertura para fazer perguntas e, às vezes, o médico acha que ela já sabe tudo”, conta.
A cartilha de Luciana é a prova de que os profissionais muitas vezes desconhecem o grau de informação de seus pacientes. As mulheres que participaram da pesquisa não sabiam, por exemplo, se o pai poderia acompanhar o parto. Outra dúvida foi com relação ao corpo. Uma das gestantes queria saber se a barriga nunca mais voltaria ao normal e também perguntou em quanto tempo poderia voltar a praticar exercícios físicos. A amamentação foi mais um motivo de questionamento: “Se a mãe não amamentar na hora porque está trabalhando, o bebê ainda vai aceitar mamar no peito?”, perguntou uma grávida.
Ansiedade
Há dois anos, a enfermeira Luana Fernandes Souza Belfort coordena os cursos para gestantes oferecidos gratuitamente pelo Hospital Brasília. Por três dias, mães e pais participam de aulas que vão do pré-natal aos primeiros cuidados com o bebê. As grávidas e os parceiros têm palestras sobre psicologia, enfermagem, pediatria, obstetrícia e anestesiologia. Luana conta que todas chegam muito ansiosas, com dúvidas, principalmente, sobre a saúde da criança. “Os pais, agora, também querem saber de tudo, perguntam bastante e querem ajudar”, diz. De acordo com Luana, para os pais, tudo é novidade; por isso, surgem diversas perguntas. Uma gestante já chegou a questionar se poderia tomar banho de piscina, pois tinha medo da água fazer mal ao bebê. “Mesmo as que estão na segunda gestação têm muitas dúvidas. É difícil encontrar uma mulher que esteja bem tranquila”, afirma. Mãe de Rafael, recém-nascido, a própria enfermeira, de 27 anos, se tornou ouvinte durante a gravidez. Ao lado de outras mães, ela fez o curso como participante. “Foi bem legal, é uma outra visão. Eu também tinha preocupação com o trabalho de parto prematuro e de o meu filho precisar ir para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo)”, conta. “Eu ficava ansiosa porque tinha muita cobrança. As pessoas achavam que eu não podia ter nenhuma dúvida, mas a gente sabe que a teoria é bem diferente da prática”, admite.
Para a psicóloga Fátima Franco, coordenadora da Clínica Florescer, que oferece cursos para gestantes, a falta de esclarecimento pode comprometer a saúde da mulher e do bebê. “Com o medo e a ansiedade, a pressão sobe, a glicose desregula e há ameaça de parto prematuro”, conta. “Todas essas questões são psicossomáticas” , afirma Fátima, que há 27 anos presta orientação a gestantes e, como doula — acompanhante de partos — , já acompanhou de perto 657 procedimentos. Segundo ela, o primeiro e o último trimestre são os que mais trazem dúvidas e medos às mulheres. “Nos três primeiros meses, abordamos o medo do desconhecido. As grávidas têm receio de contar para as amigas e sofrerem um aborto espontâneo. Também é preciso falar sobre as mudanças, como o ganho de peso e a falta de desejo sexual”, diz. Já quando o parto se aproxima, elas temem a dor e pela saúde do bebê. “Preparação com exercícios, massagens e respiração correta levam a grávida a ter maior consciência do processo do parto. Dessa forma, o parto fica mais rápido e menos doloroso”, diz. Para Fátima, é fundamental que as gestantes tenham acesso a uma cartilha, na qual possam tirar suas dúvidas.
A enfermeira obstetra Luciana Magnoni Reberte gostaria de ver a sua cartilha sendo distribuída pelo Sistema Único de Saúde. Apesar de o trabalho ter vencido um prêmio do SUS, o ministério ainda não se manifestou sobre a publicação do livro em grande escala. “Tem ocorrido uma procura voluntária, de enfermeiros ou empresários que querem doar para os seus clientes. Mas meu interesse principal é o de socializar a informação”, diz Luciana.
Leia a cartilha Celebrando a Vida, de Luciana Reberte
http://stat. correioweb. com.br/cbonline/ 2010_01/cartilha .pdf
http://www.correiob raziliense. com.br/app/ noticia182/ 2010/01/25/ cienciaesaude, i=168804/ PESQUISA+ DE+ENFERMEIRA+ DA+USP+CONSTATA+ QUE+FUTURAS+ MAES+SE+SUBMETEM +AO+PARTO+ INSEGURAS. shtml
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Pensar na pessoa amada diminui a dor
http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/pensar_na_pessoa_amada_diminui_a_dor.html
Pensar na pessoa amada diminui a dor
Estudo mostra como a relação afetiva pode ter influência em aspectos físicos
Pensar na pessoa amada diminui a dor. É o que sugere um estudo feito na Universidade da Califórnia em Los Angeles e publicado na revista Psychological Science. O experimento foi realizado com universitárias americanas que tinham um bom relacionamento com o namorado havia no mínimo seis meses. Durante o teste, enquanto olhavam para a fotografia do parceiro, as jovens deviam colocar a mão em uma superfície que esquentava gradualmente. Pesquisadores constataram que as moças eram menos resistentes à sensação dolorosa quando eram submetidas ao mesmo estímulo mas fitavam a imagem de um estranho. Os mesmos resultados foram obtidos quando o experimento foi repetido de forma diferente: em vez de olhar para o retrato, as participantes podiam segurar a mão do namorado ou do desconhecido no momento da aplicação do estímulo. O estudo mostrou como a relação afetiva pode ter influência não só sobre as emoções, mas também em aspectos físicos – e, nesse caso, associados ao controle fisiológico da dor.
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Podemos, à partir deste estudo, pensar na importância de estar com um acompanhante de escolha durante o trabalho de parto. Se o casal tem uma relação de afeto e confiança, estarem juntos fará com que a experiência seja melhor. E se a mulher não quiser que ele fique junto, ou se ele não quiser ir... então vamos lançar mão da foto! rsrsrsr
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Baixa escolaridade - Desmame Precoce
baixa escolaridade leva mulher a parar amamentação
Baixa escolaridade, trabalho informal e falta de um companheiro na fase adulta são alguns dos fatores que pesam na hora de uma mulher decidir substituir o aleitamento materno pelo leite artificial nos primeiros meses de vida de uma criança. A constatação faz parte de um estudo desenvolvido por pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
De acordo com os estudiosos, mães com menos de oito anos de estudo, ou seja, que não concluíram o Ensino Fundamental, têm uma chance 29% maior de introduzir leite artificial na alimentação do bebê, comparadas com as que terminaram essa etapa dos estudos. Aquelas que contam com a tranqüilidade de um posto de trabalho formal, com os direitos trabalhistas assegurados, têm 60% menos chances de recorrer a produtos industrializados.
Para chegar a essas conclusões, foram avaliadas mais de mil mulheres atendidas em 27 unidades básicas de saúde da rede municipal do Rio de Janeiro. Entre elas, quase metade (44%) havia introduzido o leite industrial durante o período de amamentação exclusiva recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ou seja nos seis primeiros meses de vida.
Segundo a pesquisadora Roberta Niquini, uma das responsáveis pelo estudo, a prática da amamentação está muito ligada à tranqüilidade da mulher e ao apoio que ela recebe da rede social na qual está inserida.
"Mulheres adultas que contam com apoio do companheiro ou aquelas que têm seus direitos garantidos pela CLT Consolidação das Leis do Trabalho têm mais chances de manter o aleitamento exclusivo nessa fase. Isso também foi observado no caso daquelas mães que têm escolaridade mais alta, ou seja, têm mais facilidade de assimilar as informações passadas por profissionais de saúde ou pelas campanhas governamentais e segurança para rejeitar influências negativas de pessoas próximas", explicou.
Foi o que ocorreu com a relações públicas Érika Leal Trezzi. Mãe de dois filhos, ela conta que encontrou no marido o apoio de que necessitava para não recorrer ao leite industrializado logo que os filhos nasceram.
"Meus dois filhos nasceram muito magrinhos e a minha mãe, minha sogra e outros parentes insistiam em me aconselhar a dar leite em pó porque, segundo elas, meu leite era fraco e não era suficiente para alimentar meus filhos. Nesse momento, meu marido foi fundamental para me ajudar a manter a amamentação", afirmou.
Segundo Érika, mesmo no período em que o filho prematuro permaneceu internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neo-natal, tirava o leite manualmente para alimentá-lo e estimular as mamas, para que não parassem de produzir leite.
http://aleitamento.com/a_artigos.asp?id=3&id_artigo=2186&id_subcategoria=4
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Representações sociais sobre o parto
Artigo reúne diferentes experiências de parto normal e cesariana
ENSP, publicada em 05/01/2010
Analisar as diferentes representações e experiências quanto ao parto
vaginal e cesárea de mulheres de diferentes estratos sócio-econômicos é o
tema do artigo 'Representações e experiências das mulheres sobre a
assistência ao parto vaginal e cesárea em maternidades pública e privada',
publicado na revista Cadernos de <http://www4. ensp.fiocruz.br/csp/index. htm>
Saúde Pública (vol.25 no.11).
A pesquisadora da ENSP, Karen Giffin, é uma
das autoras da pesquisa - desenvolvida em uma maternidade pública, uma
conveniada com o SUS e uma particular, com mulheres que tiveram os dois
tipos de parto no Rio de Janeiro.
Andréa de Sousa Gama, da Faculdade de Serviço Social da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro; Karen Mary Giffin, da ENSP; Antonia Angulo-Tuesta,
do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos; Gisele Peixoto Barbosa, da
Superintendência de Atenção Básica, Educação em Saúde e Gestão Participativa
da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro; e
Eleonora d'Orsi, do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da
Universidade Federal de Santa Catarina, são os autores do estudo.
As mulheres entrevistadas pelos pesquisadores foram estimuladas a comparar
suas diferentes experiências de parto nas distintas modalidades de
assistência à saúde. Ao compararem o parto normal e a cesárea, as puérperas
de ambos os estratos sócio-econômicos destacaram maiores vantagens para o
parto normal. Foram eles: o protagonismo da mulher, as diferenças no cuidado
médico, a qualidade da relação com o bebê e a recuperação no pós-parto. As
representações quanto ao parto normal são de um parto ativo, no qual as
dores são vividas como as 'dores de mãe'. Sinalizaram, também, que o parto
normal é mais saudável para o bebê e a mulher, por ser algo mais natural.
"Pode-se afirmar que a passagem do status de mulher para o de mãe, mediada
pela cesariana, perderia parte de seu sentido, tendo em vista a anulação do
protagonismo feminino no momento do parto", afirmaram os autores.
A pesquisa investigou as vantagens e desvantagens da cesárea. Na primeira,
ficou constatada a ausência das dores do trabalho de parto e a possibilidade
da laqueadura. Como desvantagens foram mencionadas as dores no pós-parto, as
dificuldades de recuperação e os riscos inerentes à cirurgia. "Elas
ressaltaram que a cesárea deve ser feita somente em caso de risco para a mãe
ou o bebê", diz o artigo.
Além disso, os pesquisadores também perguntaram a opinião das entrevistadas
sobre o aumento crescente de mulheres que fazem uma cesárea, a pedido ou
não. O principal fator para elas foi o medo das dores do parto e o
desconhecimento das vantagens do parto normal. Por outro lado, algumas
mulheres do setor privado destacaram a possibilidade de programar o parto
devido à vida agitada da mulher contemporânea, em vez de esperar pela
imprevisibilidade do parto normal.
Entre as informantes do setor privado, apesar de a maioria também ter
nascido de parto normal, não acham que isto as influenciou no desejo de
também tê-lo e atribuem a sua preferência ao parto normal porque são adeptas
das 'coisas naturais'. No setor público, nenhuma evidência de uma 'cultura
da cesárea' foi constatada. Ao contrário, a influência do seu grupo social
pelo parto normal, as dificuldades da recuperação da cesárea e a
representação de que este procedimento cirúrgico retira da mulher o prazer
em colocar o filho no mundo, apesar do manejo inadequado das dores do parto
nas maternidades públicas configuram um quadro de majoritária preferência
pelo parto normal.
Os resultados da pesquisa demonstram que o modelo de organização dos
serviços público e privado apresentam variações que produzem diferentes
tipos de assistência e de relação entre os profissionais de saúde e as
usuárias, dando forma a experiências distintas entre as mulheres
pesquisadas. "A pesquisa desenvolvida confirma os resultados de outras
análises que apontam para a preferência feminina pelo parto normal como uma
vivência de protagonismo e de maior satisfação na cena do parto. Os modelos
de organização dos serviços público e privado apresentam variações que
produzem diferentes tipos de assistência e de relação entre os profissionais
de saúde e usuárias, dando forma a experiências distintas entre as mulheres
pesquisadas. As diferenças em torno do manejo da dor no trabalho de parto, a
relação de continuidade entre pré-natal e parto e a confiança estabelecida
entre médicos e pacientes do setor privado foram atributos importantes
destacados pelas mulheres", destacaram os autores.
Publicado no www.aleitamento. com <http://www.aleitamento.com
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Matéria da Gazeta do Povo - 05 de jan de 2010
Shttp://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/saude/conteudo.phtml?tl=1&id=959855&tit=Parto-humanizado-reduz-mortalidade-maternaaúde
(Exclui a definição do "parto sem dor" por que está muito equivocada. A definição do parto normal não está boa mas está aceitável. As outras definições estão muito boas. )
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Terça-feira, 05/01/2010
Nilton Rolin/Hospital Ministro Costa Cavalcanti
Lucas Vinícius foi o primeiro bebê a nascer pela técnica de parto na água no Hospital Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu. A mãe, Maria Candelária, aprovou o procedimento
Parto humanizado reduz mortalidade materna
Especialistas garantem que quanto menor a intervenção, menores também os riscos para a mãe e para o bebê
Publicado em 04/01/2010 | Fabiula Wurmeister, da sucursalOs dados são alarmantes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 600 mil mulheres morrem por ano em todo o mundo em decorrência do parto – uma a cada minuto. Apesar dos esforços, no Paraná a média ainda preocupa. De janeiro a 21 de setembro do ano passado, houve 101.543 nascimentos e 41 mulheres morreram, perfazendo um índice de 40,4 mortes por 100 mil nascimentos, o dobro do índice considerado aceitável. Até o ano passado, a proporção era de 54,6.
Tipos de parto
Existem basicamente duas variedades de parto – normal e cesariana – e, dentro deles, outras modalidades, com suas vantagens e recomendações. A melhor escolha sempre dependerá das orientações do médico, baseadas nas informações colhidas durante o acompanhamento pré-natal e das condições da gestante e do bebê na hora do nascimento.
Parto normal (vaginal) Forma convencional de dar à luz. Anestesias como a peridural e a raquidiana aliviam as dores e não impedem que a mãe participe ativamente do processo. Evita hematomas, dores pélvicas e infecções, além de exigir menos tempo de recuperação. Em 24 horas a mãe pode deixar o hospital.
Parto natural Nesse procedimento, a mulher é quem faz o bebê nascer, da forma mais natural possível. Bastante semelhante ao parto normal, mas sem a utilização de anestesia ou qualquer tipo de indução que estimule o nascimento. Tempo de recuperação mínimo.
Parto cesárea (cesariana) Intervenção cirúrgica recomendada apenas para casos específicos como dificuldade do feto para nascer, posição invertida ou tamanho desproporcional do feto e hipertensão ou diabetes materna. Como em qualquer cirurgia, os riscos são maiores. São usadas as anestesias raquidiana ou peridural e, em alguns casos, a geral. É o parto com recuperação mais difícil, lenta e dolorida. A paciente só recebe alta depois de 48 horas.
Parto de cócoras (das índias) Oferece a mesma vantagem de recuperação do parto normal. Difere-se pela posição da mãe na hora do nascimento. Mais rápido e confortável, a posição de cócoras aumenta a abertura da pelve, facilitando a passagem do bebê. Reduz também a incidência de depressão pós-parto e de dificuldades com a amamentação. No Brasil, teve como importantes incentivadores os paranaenses Moysés Paciornik e seu filho Cláudio, que pesquisaram nas aldeias do estado o método utilizado pelas índias.
Parto a fórceps Utilizado apenas em casos de emergência ou de sofrimento do bebê com o auxílio do fórceps. O instrumento funciona como uma pinça especial, com as extremidades em forma de colher para prender e puxar de forma adequada a cabeça do bebê na saída do útero, no parto normal.
Parto na água Feito em uma banheira com água na temperatura do corpo (37°C). Como no parto de cócoras, permite a presença de um acompanhante. A água morna aumenta a irrigação sanguínea, diminui a pressão arterial e ajuda a relaxar toda a musculatura, aliviando as dores e agilizando o trabalho de parto. A água também facilita a dilatação do colo do útero. Apesar das vantagens, não é recomendado para os prematuros ou em casos de sofrimento fetal e sangramento excessivo.
Segundo especialistas, esse panorama é resultado da cultura “hospitalocêntrica” copiada do modelo norte-americano. “Médicos e gestantes, influenciados pela ideia de maior produção em menos tempo, se convenceram de que o mais prático é marcar a hora do parto, contrariando a própria natureza da mulher”, aponta o obstetra e ginecologista Lucas Barbosa da Silva, coordenador do serviço de obstetrícia do Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte (MG).
As altas taxas de cesarianas, avalia o médico, não condizem com a realidade econômica brasileira. Em países desenvolvidos, privilegiam-se os procedimentos normais, comprovadamente mais eficientes e menos perigosos tanto para a mãe quanto para o filho. “Mesmo em Cuba, economicamente ainda com muitas deficiências, a mortalidade materna não passa de 25 para cada 100 mil nascidos vivos, resultado direto da preferência pelos partos normais, usados em cerca de 70% dos nascimentos”, explica.
Defensor da humanização, o obstetra lembra que o Ministério da Saúde vem adotando uma série de medidas a fim de garantir melhores condições às gestantes e recém-nascidos. Uma das exigências para as novas maternidades ou para aquelas que passem por reformas é a de separar a área de parto da enfermaria normal e a adoção do conceito PPP (procedimentos de pré-parto, parto e pós-parto no mesmo local e cama, sem que a paciente precise ser deslocada para outro ambiente).
A preocupação com essa realidade faz parte dos compromissos do Paraná assumidos no Pacto Nacional de Redução da Mortalidade Materna e nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. No entanto, as taxas de mortalidade ainda caem a passos lentos: 2% ao ano, um terço do necessário para que o estado chegue à marca de 39 mortes/100 mil nascimentos. Segundo análise do Observatório Regional de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis), esta é a única das 11 metas que não será atingida em 2010 e nem em 2015.
Epidemia silenciosa
Em 20 anos, desde a instalação do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil, foram registrados e investigados 2.667 óbitos de gestantes em função do parto no estado. Dessas, 83% poderiam ser evitadas. As maiores vítimas são mulheres com idade entre 28 e 35 anos, com dois ou três filhos. Nesse tempo, 5.524 crianças ficaram sem mães. “Estamos diante de uma epidemia silenciosa que poderia ser evitada com medidas simples”, revela a presidente do comitê, Eliana Carzino.
Pré-natal de qualidade e a presença do acompanhante são algumas das alternativas que otimizariam a redução da mortalidade. “Várias portarias, decretos e leis estão sendo editados para que o sistema seja reorganizado e mais humanizado. As mulheres precisam conhecer e exigir os seus direitos”, orienta. A avaliação dos casos, garante, tem papel essencial na elaboração de ações efetivas para que situações semelhantes não se repitam. O programa “Nascer no Paraná”, lançado em maio, tem envolvido a comunidade nesse controle.
* * * * *
“O parto foi rápido e sem dor”
Grande parte das mulheres sem qualquer problema durante a gravidez e que poderia dar à luz pelo método natural opta pela cesariana por causa da dor do parto. Temerosas de que o trabalho de parto possa durar horas e a fim de evitar o sofrimento prolongado, submetem-se à intervenção cirúrgica por considerarem mais cômodo. Na contramão dos avanços tecnológicos, uma técnica simples vem ganhando cada vez mais espaço entre profissionais de saúde e gestantes: o parto na água.
A técnica proporciona maior bem-estar durante o trabalho de parto pelo efeito anestésico da água morna. Na banheira, as mães ficam mais relaxadas e as dores das contrações são amenizadas. Em alguns casos, o pai também pode entrar na água. “Muitas mulheres que optam pelo parto normal acabam tendo de fazer a cesariana por exaustão provocada pelas fortes dores. Com o parto na água, as dores são mínimas”, explica a ginecologista e obstetra Gláucia Menezes, do Hospital Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu.
Adaptando-se às novas exigências do Ministério da Saúde, o hospital é um dos primeiros no estado a oferecer a técnica às gestantes. Em 21 de dezembro, a equipe do Costa Cavalcanti realizou os três primeiros partos na água, todos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Lucas Vinicius Rios da Silva, terceiro filho de Maria Candelária Rios Irazábal, foi quem inaugurou a banheira. “O parto foi rápido e sem dor. Não senti quase nada, bem diferente dos dois primeiros, também normais. Recomendo”, afirma a mãe.
Uma das primeiras maternidades brasileiras a adotar o modelo humanista no acompanhamento de gestantes e recém-nascidos, o Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte (MG), há anos vem conseguindo manter o índice de cesarianas em 20%. Tudo graças a campanhas de esclarecimento sobre as vantagens do parto normal, o acompanhamento pré-natal e a multidisciplinaridade das equipes de saúde, com psicólogo, enfermeira obstetra e “doulas”, acompanhantes de parto que já tiveram vários filhos.
“A preparação psicológica é muito importante para que a mãe, quando possível, possa tomar a melhor decisão sobre o tipo de parto que deseja”, sugere o obstetra do Sofia Feldman, Lucas Barbosa da Silva. Técnicas que auxiliem no trabalho de parto, reduzindo a dor ou possibilitando que o pai possa estar presente, também são bastante utilizadas na proposta de humanização do atendimento à futura mãe. Entre as mais procuradas está a do parto na água, com mais de mil nascimentos desde 2001.