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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Desvantagens do parto cirúrgico feito sem necessidade

Parto normal aumenta sensibilidade da mãe ao choro do bebê, diz estudo

Pesquisa foi feita medindo ativação de áreas 'maternais' do cérebro.
Trabalho tem implicações para entender e até prever depressão pós-parto.
Reinaldo José LopesDo G1, em São Paulo






Uma pesquisa publicada na revista científica "The Journal of Child Psychology" sugere que pode haver um elo mais poderoso entre mãe que tiveram filhos por parto normal e seus bebês do que aquele que existe entre mães e seus filhos nascidos por cesariana. Segundo os pesquisadores, a primeira categoria de mães é mais sensível ao choro de seu próprio filho, a julgar pelo padrão de ativação cerebral materno, medido com a ajuda de ressonância magnética de duas a quatro semanas depois do parto.

Para ser mais exato, a resposta aumentada das mães de parto normal aparece em regiões do cérebro ligadas à regulação de emoções, motivação e comportamentos habituais. A conclusão faz algum sentido diante do aparente elo que existe entre o parto por cesariana e um risco aumentado de depressão pós-parto, verificado em mulheres, e também do cuidado diminuído com a cria presente em animais cujos filhotes não nascem por via vaginal. 
Os conhecimentos atuais sobre o parto normal também indicam que ele ajuda a desenvolver os circuitos cerebrais ligados ao apego pelos recém-nascidos. Exemplo disso é a liberação periódica de oxitocina, o famoso "hormônio da confiança" (ou "hormônio do apego") durante o nascimento natural. 
Menos ativas
"Queríamos saber quais áreas do cérebro ficariam menos ativas em mães que têm seus filhos por cesariana", diz James Swain, pesquisador do Centro de Estudos da Infância da Universidade Yale (EUA). "Nossos resultados apóiam a teoria de que variações nas condições de nascimento que alteram as experiências neurohormonais do parto podem diminuir a sensibilidade do cérebro materno humano no começo da fase pós-parto."

Outro detalhe importante: as mesmas áreas ligadas ao esforço do nascimento também influenciam o estado emocional da mãe. "Conforme mais e mais mães optam por ter filhos mais velhas, tendo, portanto, mais chances de passar por uma cesariana, esses resultados vão se tornando importantes. Podem, por exemplo, ajudar a identificar precocemente o risco de depressão pós-parto e atacar o problema", afirma Swain.

link original: 

Pesquisa mostra que marcar o parto aumenta o risco para a mãe

Do G1, em São Paulo

Cientistas da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, divulgaram uma pesquisa dizendo que marcar data para o parto pode ter consequências negativas para as mães. Os números publicados pelo “Journal of Reproductive Medicine” mostram que elas perdem mais sangue e passam mais tempo no hospital que nos partos naturais.
O estudo acompanhou 485 mães que deram a luz do primeiro filho no centro médico da Universidade de Rochester em 2007. Por isto, os dados dizem respeito apenas ao primeiro parto de uma mulher e não devem ser levados em consideração caso a mãe já tenha filhos. Contudo, é uma análise confiável, já que os pesquisadores analisaram também as fichas médicas ao elaborar as estatísticas.
Aproximadamente 34% das mulheres que optaram pela indução tiveram parto cesariano. Dentre as que tiveram um trabalho natural de parto, apenas 20% precisaram dessa cirurgia. Os pesquisadores ressaltam que, embora seja muitas vezes vista como uma cirurgia simples, a cesárea aumenta os riscos de infecções e complicações respiratórias, além do tempo de recuperação.
“Os benefícios de um procedimento cirúrgico devem sempre superar os riscos. Se não há benefícios médicos para induzir o trabalho de parto, é difícil justificar a escolha por fazê-lo, uma vez que sabemos que aumenta os riscos para a mãe e o bebê”, afirmou Christopher Glantz, autor da pesquisa.
"Os benefícios de um procedimento cirúrgico devem sempre superar os riscos"
Christopher Glantz, autor da pesquisa

Dentre os motivos pelos quais o parto induzido tem ganhado adeptos, os cientistas listaram a conveniência de marcar o horário e a certeza de dar a luz com o médico que acompanhou a gestação.

“Como trabalhadora e mãe, sei o quanto pode ser tentador marcar um parto para pôr a vida em ordem, mas há motivo para os bebês ficarem no útero todo o tempo necessário”, disse Loralei Thornburg, professora da mesma universidade, especializada em medicina maternal e fetal.
link original: 
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Parto Normal
está no meu Plano

Em razão do alarmante percentual de partos cesáreos realizados na saúde suplementar, que ultrapassa 80% dos partos do setor, a ANS promove desde 2008 um movimento em favor do parto normal e pela redução das cesarianas desnecessárias.

O objetivo é reunir gestantes, profissionais da área de saúde e toda a sociedade em uma ampla discussão sobre o melhor caminho a ser seguido.




AGÊNCIA SENADO 
10/05/2010
Ministro da Saúde defende o combate à EPIDEMIA DE CESÁREAS: "ESTAMOS PERDENDO ESSA 
GUERRA"
Veja a notícia completa no link:









2 comentários:

  1. é adorei o post, eu tive uma cesariana de urgência.. meu plano era um parto natural humanizado, não tive muita escolha.. então procuro tudo quanto é método pra tentar recuperar essa ligação minha com meu filho que forçadamente foi diminuída

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  2. Oi Fran. Com certeza a amamentação é o melhor jeito de recuperar o vínculo que pode ter sido perdido com a cesárea e a possível separação de mãe e filho nas primeiras horas de vida. Se puder, o leito compartilhado, isso é, colocar o bebê para dormir junto com você (se vc não tiver o sono muito agitado e não houver risco de dar uma cotovelada nele), é muito bom. Dormir sentindo o cheiro dele, e ele o seu. Isso faz um bem danado!

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